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segunda-feira, 8 de julho de 2024

A ROSA DE OURO PRETO (QUADRINHO BRASILEIRO )


 Ambientado no final dos anos 80, A rosa de Ouro Preto conta a história de Laila, uma jovem falida sem estrutura familiar, moradora de Belo Horizonte, que vêm tentando ganhar a vida produzindo músicas com seu melhor amigo Gilmar.


Logo após ver seu parceiro desistindo de tudo e decidindo voltar a morar na sua cidade natal, Ouro Preto, Laila não demora muito em tramar um golpe para ganhar dinheiro fácil.


... Mas será que um pensamento tão ingênuo de uma jovem desesperada tem alguma chance de dar certo?


https://tapas.io/series/arosadeouropreto/info


( OS TEXTOS DE CONTEXTOS VISUAIS DAS PÁGINAS ESTARÃO PRESENTES NO LINK APRESENTADO NA ÁREA DE DESCRIÇÃO DE CADA EPISÓDIO )




quinta-feira, 11 de março de 2021

Kauira Dorme (HQ) - Resenha




A HQ é uma narrativa sobre Kauira, um ser de luz nascido do amor entre dois deuses. A garota mora em um local chamado Itapera, a morada dos deuses, onde lá eles regem o universo visível e invisível. A trama começa a se movimentar quando, depois de viver momentos felizes e de grandes interações, Kauira precisa decidir qual será a sua vocação.

Há uma “tradição” que quando os seres de luz completam sua 16ª era (equivalente aos 16 anos de idade), eles mesmos precisam decidir quais serão as suas vocações. Que deuses eles serão. O que acontece é que Kauira, próxima a esse momento, ainda não sabe qual a sua vocação. A garota ainda não sabe qual aptidão e interesse.



Indicada por sua mãe, Ivitú a deusa da terra, Kauira vai até Mitala (deus da dúvida) para sanar as suas questões. Depois de diversas atribulações, é indicado a garota que ela mesmo saia em busca de suas respostas. É então que plot twis da série acontece. Kauira encarna no corpo de uma humana de 16 anos, no meio de uma periferia de São Paulo, tendo a missão de descobrir a sua vocação.

Toda a narrativa da HQ traz à tona sobre a vida de uma pessoa na periferia. Toda a sobrevivência dos moradores é exibida nas ótimas ilustrações e falas dos personagens. A grande questão a ser debatida também é sobre como o jovem periférico, em meio a poucas escolhas (as vezes quase nenhuma) busca ser alguém ou a sua vocação na vida. Tendo que passar por diversas adversidades no trabalho, escola ou até mesmo em casa para apenas entender quem ele é no mundo.


A obra aproxima-se da realidade ao utilizar dos termos e gírias utilizados nas periferias, sem forçar a barra. Sem contar também pequenas referências a trechos de alguns raps. As cores e ilustrações utilizadas para representarem certas cenas dos quadrinhos são de muita qualidade e criatividade.

Ano Publicação Original: 2019
Título Original: Kauira Dorme
Roteiro: Diego Torres e Lucas Andrade
Ilustração: Lucas Andrade
Selo: Independente
Avaliação: ★★★★★ (Excelente)


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Luana - A primeira heroína afro-brasileira das HQs


A primeira heroína negra dos quadrinhos brasileiros luta há a décadas, para que nossas crianças sintam orgulho de sua cor, de sua origem e de seu país. E uma  pena  que  muitos  ainda  não conheça essa personagem. 

Luana, tem oito anos, é capoeirista e mora em Cafindé, vila fictícia remanescente de um quilombo.  Sua turma de amigos é miscigenada, demonstrando claramente a intenção de não ser um projeto direcionado só às crianças negras, mas sim à todo o publico infantil. O diferencial é que a protagonista é negra. Além de seu irmão Zeca, Luana tem como companheiros de aventuras, Luisinho, também negro, o neto de japonês Fugiro, o ruivo Pipoquinha, a morena clara Rebeca e o cachorro Sultão. E como não poderia faltar, tem Fumaça Mortal, um vilão capaz de tudo para destruir o meio ambiente e acabar com o mundo.


Arthur Garcia, um dos maiores desenhistas brasileiros, ganhador de prêmios no Brasil e no exterior, deu vida a Luana criando o visual de todos os personagens.

Para criar as histórias, Aroldo convidou o escritor e jornalista Oswaldo Faustino, um especialista em cultura afro-brasileira, e que deu o toque lúdico às histórias da personagem: um berimbau mágico, que funciona mais ou menos como o pó de pirlimpimpim do Sítio. Toda vez que Luana está em dificuldades ou deseja viajar no tempo e no espaço, ela o toca, sendo então transportada para lugares inimagináveis.


Uma protagonista negra, de trancinhas e com um berimbau mágico. Mais uma maneira para milhões de crianças Brasil afora compreenderem um país multirracial, onde as relações devem ser baseadas em respeito e as origens são motivo de orgulho: Luana é uma oportunidade para se aprender e ensinar tudo isso. “É a primeira heroína infantil negra do Brasil. Ela tem família, mora com o pai, a mãe, o irmãozinho e a avó e tem amigos de diferentes etnias. Joga capoeira e seu berimbau é mágico, que a faz viajar no tempo”, diz o criador da personagem, Aroldo Macedo.


 Capa da primeira edição


ar.











segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

O mundo no black power de Tayó - Escritora faz tirinhas sobre cultura negra e empoderamento


Escritora faz tirinhas sobre cultura negra e empoderamento

Tayó é uma menina negra de seis anos que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. Esse é o mote do livro “O mundo no black power de Tayó“, da escritora e pesquisadora Kiusam de Oliveira, que também é autora dos livros “Omo-oba: histórias de princesas” e “O mar que banha a ilha de Goré”.

Para reafirmar a potência das histórias na construção de referenciais positivos para as crianças se formarem se colocarem no mundo, a autora agora transforma Tayó em protagonista de uma série de tirinhas sobre cultura negra.

Nas histórias, a menina interage em situações que colocam em jogo a sua capacidade de autoperceber como uma mulher negra em formação em uma sociedade estruturalmente racista. Nos diálogos, a autora chama a atenção para o papel do adulto no sentido de proporcionar o empoderamento infantil para a construção de uma identidade plena e autoconfiante.


“As tirinhas vêm também para servir como mais um recurso didático à disposição dos educadores pois além de formar são capazes de informar e divertir”


Em um dos quadrinhos, por exemplo, Tayó chega da escola contando para a mãe o que acabou de aprender, que os negros são descendentes de escravos. A mãe aponta para a parede, onde constam vários quadros de personalidades históricas negras, e pergunta para a menina “O que você vê?”. Assim, a própria garota se dá conta da força da resistência negra feminina, e brinca “A professora se enganou, né, mãe?”.






quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Mano K - O mais novo super-herói brasileiro ( Editora / Krio Comics )




Imagine se um garoto pobre da periferia de São Paulo possuísse poderes que o deixassem muito além da humanidade. O dom de manipular a Energia do Caos e alterar a probabilidade dos acontecimentos, ou seja, a própria realidade! E tivesse que escolher seu próprio destino, num mundo em que o bem e o mal não são tão tangíveis como se imagina.

O mundo de Mano K é o nosso mundo, porém onde a superciência e a magia existem conspirando nas bordas da realidade. É o mundo em que os filmes Cidade de Deus e Cidade dos Homens se encontram com as fantásticas dimensões de Top Ten, Astro city e de Procurado.

A Terra possui sua cota de super-humanos e outros seres que assombram as pessoas.



Na Segunda Grande Guerra, a lendária Galeria Sombria lutou contra o totalitarismo ao lado do misterioso grupo chamado o Segredo. Hoje, agindo como o Greenpeace e a Cruz Vermelha, o Mito reúne meta-humanos em nome da paz mundial, gerando uma adoração entre a população não vista desde os Beatles e muitos conflitos com várias potências e seus negócios escusos.

Do mesmo modo, o Comitê, organização criminosa submersa em suas atrocidades se alimenta da guerra, do crime organizado internacional e da corrupção para tecer uma teia de controle sobre o verdadeiro poder.



Nisso, o Brasil se torna um dos alvos para suas ações como um lugar perfeito para fazendas de criação de seres humanos de destruição em massa. Super-humanos postos a serviço de quem pagar mais como armas vivas.

A favela da Jujuba é um dos vários pontos na América Latina para instalação de suas bases, aproveitando-se da miséria para transformar jovens em instrumentos de seus planos.



Chacina, Cadeira Elétrica e Cutelo são seus tenentes encarregados de dominar o crime organizado local, e recrutar a juventude sem esperança, eles mesmos pessoas de destruição em massa, oriundos de vidas trágicas.

Porém, Mano K fez suas escolhas pessoais e de repente Horus, Minotauro e Radiante (outrora Elétrica) do Mito estão por perto colocando em risco os planos do Comitê.



Não se trata de uma história de super-heróis, mas de pessoas comuns que um dia descobriram que podem voar.


 Os autores

A jornalista Edna Pessanha atua há quatorze anos no segmento de arte e cultura, seu contato com as diversas manifestações culturais de todo o país, fez com que ela tivesse a ideia de criar um personagem para histórias em quadrinhos identificado com o Brasil e com o brasileiro, assim começou a ser concebido o super-herói Mano K.

O roteirista Jean Canesqui ajudou a dar nome ao personagem, além de escrever o roteiro e criar seu universo, e o ilustrador Matheus Antunes Andrade deu vida ao super-herói e a todos os demais personagens. A cor fica por conta do Matheus e de Leonardo Leão.

Neste primeiro número iremos conhecer o surgimento do Mano K. Após, será lançado o segundo número onde o super-herói aparece efetivamente, em conjunto será escrito um roteiro do Mano K para cinema.



O roteirista Jean Canesqui é um profundo conhecedor de histórias em quadrinhos, possui bacharelado em Rádio e TV pela Universidade de São Paulo, com especialização em teledramaturgia, foi roteirista do seriado “Trio Terrível do Brás”, projeto participante do Núcleo Criativo (Prodav 03/2013) pela produtora Miração Filmes. Avaliador de Roteiros Cinematográficos na produtora O2 Filmes. Teve o conto “Simbiose” selecionado e publicado na coletânea FCdoB - Ficção Científica do Brasil, pela Tarja Editorial. Publicou o conto “O vampiro de Esperma” em Visões de São Paulo - ensaios urbanos, pela editora Tarja Editorial. Editou e escreveu roteiros para o álbum coletivo de histórias em quadrinhos Front. Editou e escreveu roteiros para a revista Kaos! Por esse trabalho foi indicado para o prêmio de Melhor Roteirista da HQ Mix, concedido pela Associação dos Cartunistas do Brasil. Foi também monitor de aulas de teledramaturgia à distância, estagiário de produção na produtora Confeitaria de Cinema Ltda, estagiário de produção nos programas do Ratinho e Show do Milhão - SBT – Canal 04, monitor de educação e rádio - USP e Prefeitura de São Paulo, estagiário de produção na Rádio – USP, e produtor do programa Radio Rock, na Radio Atividade FM.



O ilustrador Matheus Antunes Andrade está em seu primeiro projeto: Olá podem me chamar de Matheus, sou um principiante nesse universo de quadrinhos, ávido para contar histórias fantásticas, sou formado em desenho industrial e engenharia civil, duas qualificações que não saciaram a minha alma, na qual descobriu na ilustração um caminho doce e prazeroso. Estudei desenho na Kinoene Arts em São José dos Campos, com os que eu considero meus amigos e gurus: João Raulex, Diego Machuca e Suzanne Cascardi. Tenho que deixar claro que são gurus, pois mais do que ensinamentos técnicos, foram suas lições que permitiram minha remissão espiritual. Estudei também na Quanta Academia de Artes com o fabuloso artista Felipe Watanabe, e graças aos seus puxões de orelha pontuais, estou fazendo esta e futuras histórias. Devo citar também um workshop que tive com o escritor Felipe Castilho, que com seu preceito deixou tudo mais claro. Estudo há um pouco mais de um ano e meio, e nunca participei de um projeto de qualquer magnitude, venho através deste projeto com toda humildade conseguir meu lugar ao sol... 




Leonardo Leão é bacharel em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista – Unip. Ilustrador apaixonado por games, quadrinhos e mangás, tem por objetivo se desenvolver como profissional e estabelecer uma carreira com Fan Arts ou Concepts de personagens. Trabalhou como designer e agora se profissionaliza na área de ilustração. É também professor de desenho.




Edna Pessanha criou a EP Comics, que objetiva publicar revistas em quadrinhos com super-heróis negros idealizados por ela.

Mano K é o primeiro título de vários projetos que serão desenvolvidos por este time, que está afinadíssimo para ajudar a incrementar o mercado de histórias em quadrinhos brasileiro

Descrição



Num mundo similar ao nosso, onde seres com superpoderes surgem com alguma frequência, os meta-agentes Chacina, Cadeira Elétrica e Cutelo massacram os traficantes da Favela da Jujuba e dominam o local. A comunidade se tornará mais uma fazenda de super-humanos do Terceiro Mundo, sob o controle do Cartel do Supercrime Internacional, o Comitê.

Alheio a isso, Marcos, um jovem afrodescendente morador da Favela da Jujuba tenta levar a vida do melhor jeito possível. Ele é um grande fã dos super-heróis dessa realidade, motivo de irritação para a mãe religiosa, pois ela os considera coisa do Diabo. Um dia, no entanto, ao mexer no velho opala deixado por seu falecido pai, de quem a viúva misteriosamente sempre evitou falar muito, encontra algo que transforma sua vida para sempre: A Chave do Caos!

Nasce mais um super-herói… Ou não?

 Revista Mano K – nº 1- Versão Impressa

64 Pág. – 21×29 – Papel Couché






Parte do valor de capa das revistas editadas pela Kriô Comics será destinado para a Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, que oferece educação complementar, arte, cultura e oficinas de capacitação profissional para crianças e jovens que vivem em situação de alta vulnerabilidade social, localizada no Parque Maria Helena, zona sul de São Paulo



quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Sobre o tempo em que estive morta - HQ nacional (Editora Zapata )

Sobre o tempo em que estive morta 


A trama acompanha o retorno de Cris, uma escritora em crise, à sua cidade natal 15 anos depois de um misterioso acidente de barco. Dada como morta pela população local, inclusive seus pais e melhores amigos, Cris precisa não só fazer as pazes com o passado, mas também encontrar seu lugar no presente. Universos paralelos, homofobia, fanatismo e metalinguagem se misturam para indicar um novo começo para a jovem escritora.

Sobre o tempo em que estive morta foi um dos projetos selecionados pelo 1º Edital de Publicação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

Último Assalto e Sobre o tempo em que estive morta estarão à venda na Comic Con Experience (CCXP), de 5 a 8 de dezembro, em São Paulo. Depois disso, no dia 14, serão lançadas também em evento na escola de artes HQ em FOCO, juntamente com outros títulos novos da editora: Salseirada, de Al Stefano, e Correr, de Alex Rodrigues.



Sobre os autores

Daniel Esteves: Roteirista e professor de HQs na escola HQ em FOCO, é responsável pelo selo Zapata Edições e roteirista de diversos quadrinhos, entre eles: Por mais um dia com Zapata, KM Blues, Bichos, São Paulo dos Mortos, Nanquim Descartável, O Louco a Caixa e o Homem, Herança Africana no Brasil, A Luta contra Canudos e 147. Publicou cerca de 1.600 páginas de roteiro em mais de 50 revistas e livros de HQs, tendo sua produção independente contemplada com oito Troféus HQ Mix, principal premiação brasileira do segmento. Ganhou também o troféu Angelo Agostini em 2009 e 2012, como Melhor Roteirista Brasileiro.

Alex Rodrigues: Atua há mais de dez anos como ilustrador atendendo diversas editoras e agências de publicidade. Ministrou aulas de desenho na escola HQ em FOCO e, como quadrinista, colaborou para diversas edições: Por mais um dia com Zapata, São Paulo dos Mortos, Bichos, Archimedes Bar, MDM, Nanquim Descartável e Pelota.

Sueli Mendes: Ilustradora e quadrinista, participou de diversas edições da revista Café Espacial, da série Haole (Social Comics) e do segundo volume de Gibi de Menininha. Pelo selo Zapata Edições, publicou em dois volumes da série São Paulo dos Mortos, sendo vencedora do prêmio HQ Mix de Melhor Publicação Independente de Grupo, junto com os demais autores, por sua participação no volume 3.

Wanderson de Souza: Ilustrador, quadrinista e professor de desenho, participou das publicações Nanquim Descartável, Front, Café Espacial e Petisco Apresenta. Pela Zapata Edições, ilustrou KM Blues, vencedora do HQ Mix na categoria Independente e, pela editora Nemo, desenhou os álbuns Sonhos de uma noite de Verão e Herança Africana no Brasil.

Pedro Okuyama: Ilustrador e quadrinista, publicou as HQs Hacking Wave, Café, As Baratas e As Ideias. Pela Zapata Edições, participou de Pelota e Zé Murai. Em 2019, participou da antologia em quadrinhos Rancho do Corvo Dourado e da organização do evento Perifacon. Publica também HQs online em seu site Histórias Lacônicas.



Sobre o tempo em que estive morta

Autores: Daniel Esteves (roteiro), Sueli Mendes, Pedro Okuyama e Wanderson de Souza

Editora: Zapata Edições

Páginas: 112

Formato: 20 x 28 cm

Preço: R$ 30,00

Capa colorida, miolo em preto e branco

Último Assalto - HQ nacional (Editora Zapata )


O boxe é um dos esportes mais adaptados em todas as mídias e parece uma fonte inesgotável  aos roteiristas. Mas o trabalho da dupla criativa da HQ "Último Assalto" é muito competente e consegue dar uma perspectiva muito particular do esporte.  Com roteiro de Daniel Esteves e a bela arte de Alex Rodrigues. 

O quadrinho conta a história de Kevin, um jovem talentoso e esforçado que treina em uma academia simples, em São Paulo.

 O adversário dele é muito maior que qualquer lutador, Kevin enfrenta a falta de dinheiro, um parente doente e a desconfiança de todos após sair de uma internação na Fundação Casa. Cibele é a melhor amiga dele e o ajuda em todos os aspectos da vida. E Tony é o treinador que ensina lições valiosas. O esporte se torna um pano de fundo para contar a vida complicada de Kevin, que se se torna mais difícil quando um velho amigo dos tempos de crime aparece tentando "facilitar" a vida do jovem boxeador. 



"Entre muitos temas, personagens e gêneros a explorar, havia um interesse latente em criar uma história sobre boxe. Outro mote veio quando conheci o trabalho de academias populares, que são espaços que pensam a prática do esporte de forma mais democrática e inclusiva. Isso levou a trama para uma ambientação em São Paulo, algo já frequente em minhas histórias", afirma o roteirista Daniel Esteves.



A história de 160 páginas, em preto e branco, prende a atenção e fica até curta. O quadrinho foi lançado oficialmente em (23/03) e publicado com apoio do ProAC. Custa R$ 35,00 e pode ser encontrado no site oficial da Editora Zapata ou em lojas especializadas como Comic Boom, Loja Monstra e Comix, em São Paulo.



Site oficial:






domingo, 8 de dezembro de 2019

Escorpião de Prata (Eloyr Pacheco)


Seu nome é Antonio Brasiliano do Espírito Santo Filho, mas pode chamar ele de Toni.
Segundo o  seu criador Eloyr Pacheco o personagem surgiu em 2007 quando bolava o roteiro para uma HQ do Sideralman, do grande artita e amigo Will.
Eloyr também simplificou sua criação como:

Toni, o Escorpião de Prata, é um jovem estudante de Tecnologia e mestre em capoeira, que quer limpar o nome de seu avô materno que foi obrigado a cometer alguns roubos a banco nos anos 1950.

AGORA VAMOS SABER MAIS SOBRE  A HISTÓRIA DE TONI!!! 

O herói atua na cidade de Nova Luz usando o alter ego de Escorpião de Prata.

Tudo começou quando ele e sua mãe encontraram no sótão de casa um diário de sua avó (materna), junto com esse diário tinha um colar com um escorpião.



As palavras naquela caderno contavam a história de seu avô, um ladrão de bancos que foi preso pelo Sideralman, em 1958. Quando ele fugiu da prisão foi morto por bandidos ao tentar salvar sua esposa.


O personagem foi publicado pela primeira vez numa parceria com o quadrinhista Will, na revista Sideralman, em 2007. Para comemorar os 10 anos de publicação, o herói capoeirista estreia na plataforma de quadrinhos digitais Social Comics.

A estreia se dá com uma edição nova, que relembra a origem do personagem. Partes da história A Primeira Ronda do Escorpião, com roteiro de Eloyr Pacheco, arte de Carlos Nacci e capa de Rom Freire, foram publicadas em fanzines em 2009 e 2010, mas a conclusão continuava inédita até a atual edição.

Na trama, Toni e sua mãe encontram no sótão da casa o diário da avó, junto com o colar e o pingente de escorpião. Ao ler o diário, Toni considera que seu avô foi injustiçado, decide assumir a identidade de Escorpião de Prata e sai para as ruas da cidade para fazer o bem e, assim, limpar o nome do antepassado.

A partir dessa edição de estreia, as edições serão mensais, com 24 páginas e extras com galeria de arte, textos e comentários, making of da capa e biografia dos colaboradores. A galeria do número 1 traz arte de Spacca e de Hélcio Rogério, com cores de Rod Reis.





Trajetória

O Escorpião de Prata teve duas edições impressas em formato americano, publicadas por Eloyr: Escorpião de Prata e Escorpião de Prata Aventura + Humor. A primeira participou da seletiva do Festival Internacional de Angoulême, na França, em 2012. Também em edições impressas, em formatinho, o personagem esteve ao lado de Penitente, de Lorde Lobo, e Crânio, de Francinildo Sena.


Em edições digitais, protagonizou aventuras em conjunto com Raio Esmeralda, de Danilo Dias; Tatu-Man, de Bira Dantas; Ultrax, de E.C.Nickel; e Exú, de Lancelott Martins. Entre outras revistas, o Escorpião de Prata integrou também o mix da revista Tempestade Cerebral, publicada pelo quadrinista Alex Mir.

O personagem foi capa do Projeto Continuum  9, editada por Daniel Siqueira, Adriano Sapão e Rafael Tavares. Recentemente, integrou o elenco do mega encontro Protocolo: A Ordem, publicação coordenada por Elenildo Lopes, que ganhou o Troféu Angelo Agostini, como melhor lançamento independente de 2016.

Eloyr Pacheco foi editor das editoras Metal Pesado e da Brainstore. Publicou títulos como Sandman, Preacher, Monstro do Pântano, Hellblazer, Homem-Animal e Will Eisner´s Spirit Magazine no Brasil. Realizou projetos editoriais com José Mojica Marins, o Zé do Caixão; Marcelo Campos (Quebra-Queixo); Banda das Velhas Virgens e Instituto Ayrton Senna (Senninha). Ganhou várias vezes os troféus Angelo Agostini, Jayme Cortez e HQ Mix.

Toni acredita que seu avô foi injustiçado, e que ele merece ser reconhecido como um grande herói, por isso ele decidiu limpar o nome do velhinho. “Reinventou” o chicote elétrico que seu avô usava, colocou o colar e passou a vigiar as ruas da cidade na intenção de fazer o bem.